A Bíblia Sagrada – Parte II - Escritura versus Ciência

Alguns dizem não podem acreditar nos ensinos da Bíblia porque estão cheios de contradições e ficções novelescas.
Faz alguns anos um homem disse que não cria numa só palavra da Santa Bíblia, porque nela nada era verdade (Esta espécie de afirmação é geralmente feita por pessoas que nunca leram a Bíblia). Este mesmo homem ficou calvo... sem um só fio de cabelo. Um amigo seu cristão lhe desafiou, dizendo:
- Eu lhe citarei um texto da Bíblia, no qual você terá de crer.
 E abriu a Bíblia em Levítico 13:40
“Quando a cabeça do homem se pelar, ele é calvo; contudo é limpo.”
E continuou:
- Como você pode ver, há um texto em que você tem de acreditar, quer queira quer não. Você experimenta esta verdade em sua própria cabeça. rsrss..
Alguns afirmam que a Bíblia não pode ter sido inspirada pelo Espírito Santo porque a ciência contradiz a Bíblia. Eu poderia dizer que o principal objetivo da Bíblia não é tratar de ciência, mas mostrar a origem do homem, o significado e propósito de sua vida, e o seu destino após a morte.
Não obstante, a Bíblia ocasionalmente fala sobre temas científicos. Uma vez que o Criador é o Autor da ciência bem como  da Bíblia, Bíblia e Ciência devem harmonizar-se.
Algumas vezes o que se ensina como fato científico não passa na realidade de mera hipótese. Por ex:
No passado, no curso superior se aprendia que as manchas brancas na Via Láctea  eram "poeiras estelares" revoluteando no espaço, sendo estrelas em processo de formação. Mas hoje somos informados por meio de poderosos telescópios postados em alguns montes, que essas manchas representam milhões de enormes estrelas, planetas e sóis. Dada à grande distância, eles aparecem como manchas brancas.
Como se pode ver, algumas teses científicas de 40 anos atrás são completamente descartadas hoje.
A Forma da Terra

Isaías escreveu por volta do ano 750 A. C. que Deus é o Criador dos Céus e da Terra. É dito que Ele não criou o caos, mas criou um mundo lindo e ordenado para que fosse habitado.
Eu é que fiz a terra, e nela criei o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todo o seu exército dei as minhas ordens... Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro (Isa. 45:12 e 18).”
No capítulo 40 verso 22, até a forma da Terra é dada:
"É ele o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e o desenrola como tenda para nela habitar...."
A versão atualizada apresenta este texto da seguinte maneira: "Ele é o que está assentado sobre a redondeza da Terra."
Aqui a Escritura está dizendo de maneira definida que o mundo é esférico, ou como um globo. Isto não se cria no século XVII A. C., pois Tales de Mileto, na Ásia menor, ensinava que o mundo era chato. E durante o 4º e 5º séculos antes de Cristo os antigos astrônomos ensinavam que o  mundo era circular, porém chato, como uma mesa redonda, e era sustentado por 4 colunas. Píndaro, o grande poeta lírico do 5º século A. C., ensinava que o mundo era sustido por 4 grandes colunas. Estas colunas eram sustentadas por 4 elefantes, os quais por sua vez se firmavam sobre uma enorme tartaruga.
Durante todos esses séculos as Escrituras vinham sustentando o ensinamento de que o mundo era redondo, mas esse ensino era negado e ignorado (pela ciência de seu tempo).
Até poucos séculos passados as universidades européias ensinavam que o mundo era chato. O grande explorador Cristóvão Colombo cria de outra forma. Foi em virtude disto que se aventurou ao oceano desconhecido em 1492. Fernando Magalhães, o grande navegador do décimo sexto século, foi o primeiro a circunvagar o mundo, assim provando que o mundo é redondo. Desde 750 A. C. que as Escrituras haviam afirmado que a Terra era redonda, mas passaram-se mais de 2.000 anos até que o mundo todo concluísse que as Escrituras estavam certas: que o mundo era uma esfera. A verdadeira Ciência e a Bíblia estão sempre de acordo. Este é um importante fato que deve sempre ser lembrado.
A Lei da Gravitação

O livro de Jó foi escrito em 1500 A. C., e nele encontramos uma afirmação científica que foi negada até o 17º século de nossa era, ou seja, até 300 anos atrás.
Diz assim: “Ele estende o norte sobre o vazio; suspende a terra sobre o nada (Jó 26:7).”
Foi dito por inspiração 3.500 anos atrás que o mundo se estende através do espaço sem que estivesse sobre elefantes ou sustido por cadeias. A lei da gravitação era já uma força e foi registrada aqui.
Não foi senão em 1687 que Isaac Newton conseguiu formular a teoria sobre a gravidade. O seu estudo começou quando uma maçã lhe caiu da macieira sobre o nariz, ao estar ele certa vez estudando debaixo dessa árvore.
Ele se pôs a matutar por que a maçã caiu na terra e não no espaço. Sua curiosidade levou-o à descobrir a força de atração ou gravitação.
A Bíblia fez menção dela a milhares de anos atrás, séculos à frente da ciência.
Em 750 A. C. Isaías escreveu outra grande verdade científica relacionada com a força de gravitação. Esta verdade foi apenas recentemente descoberta pelo homem:
“Quem mediu com o seu punho as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com pesos e os outeiros em balanças (Isa.40:12).”
Segundo os atuais descobrimentos da ciência astronômica, os harmoniosos movimentos das estrelas do universo dependem da manutenção do devido equilíbrio em seu peso, o que por sua vez lhes determina o curso e velocidade. A força de atração ou gravitação depende da massa e da distância. O peso do nosso mundo não pode ser aumentado ou reduzido sem conseqüências para o sistema solar. Este conhecimento de Isaías se provou verdadeiro somente em anos recentes, de maneira que podemos ver que as Santas Escrituras estavam certas e o mundo errado. Quando a bíblia diz que o Senhor criou o mundo para que o homem pudesse habitar, está dizendo que Ele teve o cuidado com os mínimos detalhes  até mesmo o peso de cada átomo.
Hebreus 1: 2-3 dá-nos uma explanação da gravitação:
"A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual sendo o resplendor da Sua glória, e a expressa imagem da Sua Pessoa, e sustentando todas as coisas pela Palavra do Seu poder."
A gravitação é portanto uma manifestação do eterno poder de Deus.
O Número das Estrelas

Cerca do ano 610 A. C., o escritor inspirado Jeremias escreveu: “Assim como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu servo, e os levitas, que ministram diante de mim (Jer.33:22).”
A Versão de Douay diz: "Como não se pode contar as estrelas do céu, nem medir-se a areia do mar."
Assim no 7º século A. C. a inspiração ensinava que as estrelas são inumeráveis. É impossível contá-las assim como é impossível contar a areia das praias.
Você já experimentou conferir o total de grãos da areia do mar? Ou somente o valor de apenas um punhado? Impossível né?
Mas no tempo de Jeremias, os astrônomos da Grécia ensinavam que não havia mais de 1.002 estrelas no Universo. Pouco mais de três séculos mais tarde um rei e astrônomo egípcio, Ptolomeu (323-285 A. C.), contou 3.012 estrelas. As estrelas haviam então pelo menos triplicado! Ao fim do sexto século de nossa era os astrônomos das grandes universidades da Europa consideravam que havia 7.000 estrelas.
Mas quando Galileu esboçou seu primeiro telescópio em 1609, ele pôde contar 100.000 estrelas. Poucos anos mais tarde ele fabricou um novo telescópio de duas e meia polegadas e eis que 300.000 estrelas apareceram no céu ante o seu olhar espantado!
Mas hoje o glande telescópio de 200 polegadas do Monte Palomar na Califórnia mostram estrelas em tão surpreendente número que eles nem sequer as podem contar. Do 7º século A. C. até o presente, as afirmações das Santas Escrituras têm-se provado cada vez mais exatas – as estrelas não podem ser contadas.
Consideremos agora a galáxia da qual nosso sistema solar é uma parte: a galáxia chamada Via Láctea. Ela possui 40 bilhões de sóis iguais ao nosso, sendo cada um deles provavelmente o centro de um sistema solar ao redor do qual os planetas revolvem. Como sabemos, nosso sistema solar tem 9 planetas que revolvem em torno do Sol. Há sistemas solares que são muitas vezes maiores que o nosso.
Se pudéssemos viajar em toda a extensão da Via Láctea com a velocidade da luz, isto é, 300.000 Kms/s, levaríamos pelo menos 300.000 anos viajando. E para viajar nas profundezas da Via Láctea levaríamos então 30.000 anos-luz, considerando-se que um ano-luz é a distância que a luz percorre num ano!
Ora, meus amigos, os astrônomos descobriram cerca de 200.000.000 de outras galáxias semelhantes a nossa. Uma delas é cerca de cinqüenta vezes maior que a nossa. Há estrelas fotografadas que estão a 9.000.000 de anos-luz de distância! Isto nos dá uma pálida idéia do tamanho infinito do nosso Universo. As galáxias do universo podem ser comparadas a um enxame de abelhas. Com esta pequena explanação podemos compreender as belas promessas dadas no oitavo século A. C.
Isa. 33:17 diz : "Os teus olhos verão o Rei na Sua formosura, e verão a Terra que está longe."
O Universo é vasto, incompreensível, ilimitado no espaço e no tempo. Os agnósticos cometem um erro ao procurar comparar as condições físicas do nosso mundo com as de outros mundos. Consideram que é absolutamente impossível serem os outros mundos habitados se não têm as mesmas condições de vida que o nosso.
Com respeito a isto, um famoso astrônomo escreveu recentemente:
"A maioria das pessoas não raciocinam nesta questão como um sábio filósofo, mas como um peixe que pensa que do outro lado da água a vida não pode existir."
Os poucos pontos que tratamos resumidamente – a forma da Terra, a gravitação e o número das estrelas – dão-nos a prova suficiente de que a verdadeira ciência está sempre em harmonia com a Bíblia. Se alguns dos assim chamados cientistas ensinarem algo que contradiga a Bíblia, seríamos sábios em lembrar que o corpo do conhecimento científico está constantemente crescendo e sofrendo mudanças. Muita coisa está baseada apenas em hipóteses. Somente na medida que as investigações prosseguem e os verdadeiros fatos científicos são descobertos é que os cientistas estarão sempre de acordo com as Santas Escrituras.

Um comentário:

fabiano disse...

Gostei muito do seu blog, achei muito interessante a abordagem científica. parabéns.

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