A Bíblia Sagrada – Parte I - A unidade no bilhete revelador de doutrinas

Os Adventistas do Sétimo Dia Crêem que...
“As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para a salvação. As Escrituras Sagradas são a infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na História. – Crenças Fundamentais, 1.

Certa vez o primeiro ministro inglês Sir. Winston Churchill disse: “O mundo encontra-se em terrível confusão, mas não obstante, esperamos encontrar o caminho que salve a paz do mundo." Que caminho é esse?
Não precisamos  ser  intelectuais para percebermos que nossa civilização se encontra flutuando num turbulento oceano de dúvidas, erros, incredulidade, temor e ansiedade. Perdeu o seu mapa de orientação. Os governos estão perdendo o controle dos negócios do mundo. Necessitam de uma bússola que lhes guie o Estado. Tal bússola é necessária também com urgência pelos nossos legisladores, pelos membros do poder judiciário e pelos líderes em geral.
O papa Pio XII, em diversas de suas encíclicas, sempre apelava ao povo para que lesse diariamente as Sagradas Escrituras e desse ouvido a seus ensinos. Ele estava certo! O “caminho” de Churchill está revelado na Bíblia, a bússola que nos mostra a direção!
A palavra "Bíblia" deriva de "bíblion" no grego, que literalmente significa "livros." Este livro é dividido em duas partes importantes. O Velho Testamento, que foi escrito antes da era cristã, e o Novo Testamento. Os 39 Livros do Velho Testamento foram escritos entre os anos 1500-425 A. C., começando com o Gênesis e terminando com Malaquias. Foram escritos um a um num período que cobre aproximadamente 1.100 anos.
Os livros do Novo Testamento foram escritos aproximadamente entre os anos 55 e 100 A. D. Entre o último livro do Velho Testamento e o primeiro do Novo, há cerca de 400 anos de intervalo. O Novo Testamento contém 27 livros, começando com S. Mateus e terminando com o Apocalipse, nome este que significa "Revelação." Nossa admiração por este Livro aumenta ao nos advertirmos de que foi escrito por cerca de 40 autores num período de quase 1.600 anos. Miraculosamente sua unidade, coerência e propósito foi mantida para nós.
Hoje, se encontra traduzida em 1.157 línguas e dialetos. Sua circulação alcança milhões de exemplares anualmente. O fato de ter vencido tantas barreiras e dificuldades de tradução também é um milagre – um ponto para consideração!
A Estranha Unidade do Livro
A unidade que encontramos na bíblia é algo maravilhoso e interessante, perceba:
Vamos supor que você é uma criança e que foi levada pela primeira vez para a igreja por seus pais. Nesse dia, você viu entrar um homem já velho com um pedaço de mármore na mão. Ele entra e coloca lá na frente. Três anos depois outro homem vem e coloca outro pedaço de mármore em cima do outro que o primeiro senhor havia colocado. A sua curiosidade é então despertada e você pergunta para alguém do seu lado (um senhor já velho) o porquê daquilo! Ele responde pra você dizendo que há anos tem sido assim, uma pessoa vem e coloca algo em cima do que já está La... com o passar de milênios esse mesmo ato vem se repetindo (entre pessoas que não se conhecem, que não moram perto, com idade diferente...) e quando o último senhor aparece e coloca a última peça de mármore, você percebe então que aqueles pedaços de mármore colocados ao longo de anos formaram uma bela escultura!
Não seria interessante?
A Santa Escritura foi escrita por mais de quarenta homens que viveram em épocas diferentes. Embora sua cultura e nacionalidade variassem (pois viveram no antigo Egito, na Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Roma) todos escreveram com o mesmo espírito, significado e entendimento. Isto claramente demonstra que uma única mente concebeu esses escritos, transmitindo-os por superior inspiração a esses escritores, os quais se tornaram instrumentos santos e puros nas mãos de Deus, o autor intelectual da Bíblia.
Notemos o que o apóstolo Pedro escreve sobre a origem e inspiração deste livro:
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo (II Pedro 1:21).”
S. Paulo expressa a mesma verdade de maneira compreensível em sua carta a Timóteo, quando o exortava a permanecer firme na confiança das Santas Escrituras:
“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;17 para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra (II Timóteo 3:16 e 17).”
Ambos os apóstolos afirmam que a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo, inspirou os profetas ao escreverem esses sagrados livros.
Vemos que os profetas do passado e os apóstolos durante o primeiro século escreveram não suas próprias idéias, mas as que lhes foram inspiradas pelo Espírito Santo de Deus.

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